Os elétrodos de EEG colocam os seus pacientes em risco?

Os elétrodos de EEG reutilizáveis podem ser uma fonte de bactérias que causam uma HAI1

Sabia que os elétrodos de EEG são classificados como dispositivos semi-críticos?2 Isto significa que estão sujeitos a requisitos de desinfeção de alto nível3 – os mesmos que os broncoscópios e os colonoscópios. 

A limpeza insuficiente dos elétrodos de EEG reutilizáveis pode resultar em infeções hospitalares (HAI).1 Um relatório da OMS indica que as HAI são os eventos adversos mais frequentes nos cuidados de saúde. De 7-10% de todos os pacientes hospitalizados a nível mundial estarão sujeitos a, pelo menos, uma HAI.3 Os tratamentos de HAI são dispendiosos para o setor dos cuidados de saúde e podem representar um enorme encargo para os pacientes.1 

1 de cada 4 elétrodos de EEG
reutilizáveis está contaminado1

Um estudo recente em múltiplos centros verificou se os elétrodos de EEG limpos e prontos a utilizar nos pacientes alojam bactérias passíveis de resultarem numa infeção em humanos.1
Descobriu-se que 1 de cada 4 elétrodos está contaminado.1 As culturas positivas foram identificadas pelo risco de HAI. 90% dos elétrodos de EEG reutilizáveis contaminados, limpos e prontos a utilizar alojavam bactérias com o potencial de resultar numa HAI.1

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Download do resumo do estudo de múltiplos centros.  
 

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Está a colocar os seus pacientes em risco?

Todos os pacientes internados e não internados correm o risco de sofrer uma HAI. Determinados grupos de pacientes correm um risco mais elevado, como os pacientes tratados em áreas especializadas ou em unidades de elevada dependência.4

Os elétrodos de EEG são dispositivos semi-críticos aplicados em pele abrasiva. Os resultados do estudo mostram um número elevado de elétrodos de EEG reutilizáveis limpos e prontos a usar contaminados com bactérias em risco ou de risco potencial.1 Assim, poderá ser aconselhável reavaliar os métodos de limpeza e as práticas generalizadas para os elétrodos de EEG.1

Em alternativa, poderá considerar-se que os elétrodos de EEG de uso único minimizam o potencial de risco de contaminação cruzada entre pacientes.1 
 

Consulte o nosso elétrodo de EEG de uso único

 

É dispendioso, complexo e moroso efetuar a desinfeção 

A limpeza por si só não remove bactérias. É necessário desinfetar para remover detritos microscópicos, incluindo sangue. 

Existem três níveis de desinfeção e os elétrodos de EEG reutilizáveis requerem o nível mais elevado.3  As suas orientações de limpeza são complexas. Se for cumprido, o processo de limpeza demora aproximadamente 20 minutos. Em alternativa, as orientações sugerem que os elétrodos de EEG reutilizáveis podem ser esterilizados por autoclave.

O custo da desinfeção

Quando se cumprem as orientações oficiais, a limpeza dos elétrodos de EEG reutilizáveis é complexa e demorada. Quando se combina o custo dos elétrodos de EEG reutilizáveis com o custo (e o tempo) gasto na limpeza dos mesmos, os elétrodos de EEG reutilizáveis podem tornar-se dispositivos dispendiosos. 

O seu hospital pode reduzir o risco de HAI

Muitos hospitais adotaram técnicas de desinfeção rigorosas como parte de uma estratégia de múltiplas barreiras para prevenir a HAI. Para eliminar o potencial risco de contaminação cruzada, podem ser levados em conta os elétrodos de EEG de uso único.1

 

Referências

  1. N. M. M. Albert et al (2018) Contaminação de elétrodos de eletroencefalografia reutilizáveis: um estudo de múltiplos centros

  2. Requisitos da Occupational Safety and Health Administration (OSHA)

  3. N. K. Scott (2013) Prevenção de infeções: 2013 Revisão e atualização para técnicos de neurodiagnóstico, The Neurodiagnostic Journal, 53:4, 271-288

  4. International Organisation of Societies for Electrophysiological Technology (OSET) – Orientações para o controlo de infeções no departamento clínico de Neurofisiologia 

 

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